A humorista Joana Marques foi processada pela dupla Anjos, que exige mais de um milhão de euros. A dupla musical composta pelos irmãos Nélson e Sérgio Rosado, iniciou um processo legal contra a humorista, através da sua empresa Angel Minds – Gestão e Promoção de Espectáculos Lda.
O caso, que está a ser julgado no Juízo Central Civil de Lisboa, envolve uma exigência de indemnização no valor de 1 milhão 118 mil e 500 euros. Esta ação judicial decorre após uma publicação de Joana Marques no Instagram, que satirizava a interpretação do Hino Nacional “A Portuguesa” pelos Anjos, numa prova de Moto GP em Portimão.
A publicação incluía um vídeo com edições que insinuavam uma avaliação negativa da performance, comparável a um concorrente eliminado no programa “Ídolos”, onde Marques era jurada em 2022.
Os irmãos Rosado expressaram descontentamento com a publicação, considerando-a prejudicial à sua reputação e bem-estar emocional, bem como ao das suas famílias e equipa.
Apesar dos esforços para um acordo extrajudicial, as partes não chegaram a um consenso, levando o assunto a tribunal.
Nélson Rosado, em declarações à revista TV Mais, enfatizou que a decisão de processar não foi motivada por vingança ou discórdia, mas sim pela necessidade de reparação de um dano significativo causado pela permanência digital do conteúdo: “É grave! Acredito que nos conhecem bem e sabem que não somos pessoas de vingança nem de discórdia. Foi algo que nos magoou muito, mexeu bastante connosco, assim como com a nossa equipa e as nossas famílias“.
Ele também destacou a importância de se respeitar os outros online, alinhado com os princípios defendidos pela dupla, que se baseiam no respeito mútuo e na concórdia, rejeitando a ideia de que a visibilidade digital permite comportamentos prejudiciais sem consequências: “Fomos educados a respeitar o próximo. Somos pessoas de concórdia e não de discórdia. Não vivemos de escândalos nem queríamos que esta situação tivesse chegado a este ponto. Tentámos de tudo, tudo! Mas do outro lado houve uma parte irredutível. Não tivemos outra alternativa”, disse Nélson Rosado.